Paris: Fauchon e Ladurée

Acho que eu posso ter acabado a procura pelos macarons! Acho, porque vai saber onde mais eu vou encontrar, certo? Além do que eu ainda tenho uma aula só sobre eles na semana que vem! Essa semana eu fui ao Fauchon e ao Ladurée, os dois que faltavam para completar o quarteto de grifes “macaronísticas”. Para não perdeer o costume, aproveitei uma passada no Citè de l’Achitecture, onde vimos uma exposição sobre Burle Marx, para provar os macarons do café de lá também. Então vamos aos competidores:

Fauchon:

A Fauchon, loja que você encontra em diversos pontos da cidade, é realmente uma grife. É só você olhar para a cara dela, parece uma loja de roupa! Tem sempre o letreiro preto-chique e as janelas espelhadas rosa choque. Lá dentro, grande parte também é rosa e, pasmem, a nota fiscal é rosa, assim como algumas embalagens.

Além de linda, a loja tem realmente ótimos macarons. Não ganharam do Pierre  Hermé, por serem um pouquinho doces demais para mim, mas não fizeram vergonha. Tem em tudo quanto é lugar. Essa loja aí, onde eu comprei, fica exatamente em cima da estação de metrô de Madeleine (dá até para ver o guarda-corpo do metrô no canto direito da foto). Se eu não me engano, comprei de maracujá com menta, baunilha e avelã. Em geral, os de maracujá tendem a ser doces demais (acho que eles tentam compensar o azedinho da fruta) e os de baunilha costumam ser os mais fáceis de acertar, porque são bem leves e pouco doces. Eles custam 1,60 euros cada, o que continua na média das outras lojas.

Citè de l’Architecture:

Se você achar que não vale pelos macarons (e não vale mesmo), deve valer por essa vista aí, certo? O Citè de l’Architecture fica no Trocadero e tem uma das melhores vistas da Torre. De onde essa foto foi tirada tem uma área com cadeiras e um barzinho onde você pode apreciar a paisagem no solzinho. Você compra três macarons por 3 euros lá. Não é nada demais, mas também melhor do que uns que eu andei vendo por aí. Tem internet Wifi (eu só não tive coragem de pedir a senha).

Ladurée:

Outra grife, e é a mais cara delas. A loja da Champs Elysées é lindíssima e tem restaurante no andar de cima (que é imenso e dá para se perder), salão de chá em baixo, varanda do lado de fora e a loja, para quem quiser comprar para viagem. Todas essas opções estarão lotadas de turistas, por isso, a melhor opção pode ser escolher outra filial. Claro que essa aí tem o seu charme, por isso fui para a parte do salão de chá, em que a fila era menor.

Pedi um chá Othelo (de canela com… gengibre!) e quatro mini macarons. O chá é versão família – facilmente dividido para duas pessoas. Os macarons demoraram uma vida – tenho certeza que eles esqueceram. Pedi três sabores novos (chocolate com maracujá, chocolate com limão e chocolate com alguma outra coisa) – que são os sabores sazonais, mudam a cada estação – e um tradicional de framboesa.

Fiquem nos tradicionais. Os três sazonais eram doces do tipo “Diabetes mandou lembranças”, nem consegui terminar um deles, além disso, tinham o recheio de consistência diferente dos recheios de macaron. O de framboesa era melhor, ainda assim a diabete deu “ciao” de longe. Já o chá era perfeito.

Com essa andança, eu consegui eliminar duas das grifes mais famosas da cidade (oi, pretensão!), e sobraram o Pierre Hermé e a Lenôtre. Eu deixaria o Fauchon no páreo, mas o Lenôtre também foi muito bom (talvez eu tenha que tirar a prova mais tarde!).