Quando eu fui à Liberdade, em São Paulo, trouxe uma porção de coisas. Muito mais do que cabia na minha mala e muito mais do que os meus braços aguentavam carregar até chegar à mala! Foi um tal de buginganga misturada com pratos, facas, com tofu, com balinha, que foi uma festa. Chegou tudo intacto. Ainda tenho a maioria lá em casa fechadinho, mas, provavelmente os mais bem utilizados (além da minha faca samurai lindona) foram os dois potinhos de missoshiru. Dá para vê-los no canto superior esquerdo da foto, um bege e um preto, lindos, com tampinhas e colheres lindas para comer missoshiru.
E não tem quase nada mais leve e ao mesmo tempo gostoso quanto um missoshiru tradicional, com gosto de soja, cebolinha e nada mais! Sempre foi o meu fraco nos restaurantes, desde pequena.
Da primeira vez que eu tentei fazer em casa, acho que compramos uma pasta de soja com sabor. De caldo de peixe. Enfim, só sei que não gostei. Não era a minha sopinha de soja com gosto de nada que me lembrava o primeiro restaurante japonês de Macaé. Aí eu parei por um tempo.
Outro dia, minha mãe comprou um balde (ok, quase…) de pasta de soja e deixou metade lá em casa, comigo. Resolvi dar mais uma chance!
Dessa vez, o meu único “porém” foi o tofu. Comprei um com um gosto muito estranho e plástico. Não sou entendida de tofus, mas pretendo tentar de novo com outra marca, para ver se melhora! Mas taí a dica para a sua próxima noite de frio e de pouco trabalho, porque eu juro que é fácil de fazer!
Peguei a receita daqui e adaptei as quantidades no olhômetro para fazer para uma pessoa.
Ingredientes:
+/- duas colheres de sopa de pasta de soja
uma ou duas cebolinhas picadas
tofu cortado em quadrados
água
Como fazer:
Não tem como ser mais fácil. Ferve a água, desliga o forno, coloca a pasta de soja, dissolve aos poucos (é mais fácil “espremer” a pasta com uma colher contra a parede da panela até dissolver tudo). Adicione cebolinha e tofu e pronto!
Agora aprecie sua tigelinha linda e fumegante te esperando. Comida pronta em minutos!