Você mata até suculenta e não sabe como esse tipo de coisa só acontece com você? Já tentou criar cinquenta mudinhas de alecrim e todas elas morrem independentemente do que você faz? A dica de hoje pode ser para você. Os vasos autoirrigáveis são uma mão na roda para quem ainda não sabe direito ver quanta água colocar na plantinha, e eu me incluo nessa lista.

Eu ia deixar esse post mais para a frente, mas, gente… Vaso autoirrigável! Só esse nome já diz que ele é maravilhoso, né? Uma das partes mais “difíceis” de criar uma filha planta é saber se você está colocando água demais ou água de menos. Aí você vai, pesquisa na internet, pergunta pro florista, e ele te dá uma dica mais ou menos que acaba não funcionando em um dia de calor absurdo. Ou num dia de chuva.
A minha maga das plantas, Carol Costa, diz que é só você colocar o dedo na terra e, se ele sair completamente limpo, é hora de colocar água. Na teoria parece super fácil, mas nem sempre é.
Por isso, resolvi investir em vasos autoirrigáveis e eu JURO que é a coisa mais legal da vida para a sua hortinha. E não é merchan! (Mas aceito).
Em alguns meses de horta o que eu percebi foi que eu nunca coloquei a quantidade certa de água. Até o meu alecrim, que todo mundo diz que quase não bebe água, bebe mais do que eu! Isso porque a minha cozinha pega o sol da tarde e é super quente.
Com esse vasinho lindo, tudo é muito mais simples: ele bebe o quanto ele quiser beber e pronto.
Como funciona?

Deixa eu explicar: Existe um recipiente para água no fundo do vaso – e cabe mais de meio litro ali (na versão grande, que é o meu). Mas não é por ali que você coloca a água. Existe também um cano que vai até a borda do vaso, e é por ali que a água entra. Ele tem também uma tampinha, para evitar bichinhos como o mosquito da dengue. Essa água sobe para a raiz da sua planta por meio de alguns barbantes, ou seja, por capilaridade (anota essa palavra bonita para usar no futuro). Por isso, o barbante precisa chegar até a água e, claro, chegar até a raiz. No fundo do vaso também tem furinhos, igual o vaso comum, para garantir que não vá juntar água no fundo quando você jogar água por cima também.
Não adianta plantar sementes nele, pelo menos até que a planta cresça muito, até alcançar o barbante, por isso, só recomendo para mudinhas enraizadas.
Como plantar?

Para usar o vaso, primeiro você vai montar toda essa mini estrutura, incluindo o barbante e o caninho.
Em seguida, no fundo do vaso, você vai colocar pedrinhas, ou o que decidir usar de berço de fundo, tomando cuidado para não tapar os furinhos.
Por cima disso, vai uma camada de terra, sempre tomando cuidado para segurar o barbante por cima disso tudo.
Agora sim, vem a hora de abrir o barbante, como se fosse o cabelo do Cebolinha, sabe?
Bem em cima desse cabelo de cebolinha, vem a sua mudinha. A raiz precisa encostar no barbante. No caso de mudas que venham mais de uma planta, todas as plantas precisam encostar no barbante, senão, não vão ter acesso à água.
Segure a mudinha no lugar e complete com terra e/ou areia na proporção certa para a sua planta. Uma colher de vermiculita também vai ajudar a manter a terra úmida.
Faça uma pressão sobre a terra, adube, se for o caso (vou falar sobre adubos em outro post) e cubra com alguma coisa que possa proteger a terra do sol, como grama, pedrinhas, etc.
Preencha o recipiente de água, mas, durante os primeiros dias, regue por cima, até a planta se adaptar.
Se você perdeu o primeiro post da série sobre hortas em apartamentos, clica aqui e corre lá! Mas antes, deixa o seu comentário! 😉