Hoje é dia de hambúrguer! Antes, corre no post inicial para ver quanta comida boa já passou pelo Copa na Cozinha!
A receita de hoje se pronuncia “pliêscávitsa” (fica a dica, já que eu já fiz a pesquisa). Esse hamburguer sérvio, normalmente feito na grelha, é uma explosão: é carne, queijo, páprica, cebola e um molho de queijo maravilhoso. Cuidado com o olho grande, é para desmaiar depois de comer – é muita comida!
E você está ciente de que a Copa está acabando? É tanta carne que eu só quero saber de dieta depois disso!
A inspiração
Nos inspiramos nesse vídeo abaixo, mas pulando a parte inicial, da fermentação da carne.
Léo Neves é jornalista, viciado em esportes e comilão
Toque do Léo:
Com a dissolução da Iugoslávia, a Sérvia surge no cenário do futebol mundial recebendo todas as estatísticas referente à antiga república dos Balcãs. Assim como o período em que era reconhecida como Sèrvia e Montenegro.
A guerra na antiga Iugoslávia resultou em anos de sanções desportivas para o sérvio. Mesmo assim, participou de 12 Copas, chegando em quarto lugar em duas delas, ambas na América do Sul, Uruguai em 30 e Chile em 62. O futebol de muita força dos sérvios revelou grande nomes ao mundo do futebol, desde Marjanovic, na década de 30, até Matic, nos dias atuais. O maior nome e que conquistou o maior número de títulos com a Internazionale de Milão, foi Dejan Stankovic. Mas o sérvio que a maioria dos brasileiros conhece, não teve tanto sucesso em sua seleção, Petkovic encantou em vários clubes no Brasil, mas devido a rusgas com técnicos na Sérvia, quase não defendeu seu país de origem.
Assim como os croatas, as torcidas organizadas são uma preocupação no país. A tensão e demonstrações de racismo e xenofobia raramente são punidas. A violência é grande em grandes jogos como o maior clássico da Sérvia, entre Estrela Vermelha e Partizan do Belgrado, e que geralmente termina sem punições pelas autoridades sérvias.
Uma última curiosidade do país das Águias Brancas (Beli Orlovi) é a homenagem ao que já foi o maior do mundo, o Maracanã. Isso aconteceu quando o recorde do estádio foi batido, em 1975, na semi final da (extinta) Recopa Europeia, entre Estrela Vermelha e o Ferencváros da Hungria. Estima-se que 110 mil pessoas estavam presentes no estádio. Foi então que os torcedores resolveram apelidar carinhosamente o local como Marakana.
Ingredientes
carne moída
bicarbonato de sódio (se você fizer a etapa de fermentação)
sal
queijo (usamos monterrey)
1/2 cebola
bacon picado
páprica picante em pó
pimenta do reino
manteiga
pão
Para o molho kajmak:
queijo feta
sour cream
cream cheese
Como fazer
A primeira etapa é a fermentação da carne, que pode demorar de 2 a 30 dias, mas nós pulamos essa parte por não saber direito a temperatura a se deixar a carne e tudo mais. Se alguém souber o efeito que isso dá na carne, please, me conta! Mas a indicação é misturar a carne com bicarbonato de sódio e sal e deixar coberto por um tempo.
Depois, é só misturar a carne com bacon, cebola, páprica picante, sal e pimenta do reino. Se você tem nojinho de amassar carne que nem eu, é a hora de subornar alguém.
O hambúrguer sérvio é feito na grelha, mas a gente teve que adaptar para a fridideira mesmo. Essa é super antiaderente, por isso não usamos nenhum óleo. É só fazer o formato dos hambúrgueres e colocar para “grelhar”.
Para fazer o molho kajmak, use 1 parte de queijo feta para 2 partes de cream cheese e 2 partes de sour cream (a gente compra o sour cream em um restaurante mexicano, eles costumam fazer o próprio creme).
Em uma frigideira (pode até ser a mesma do hambúrguer), coloque manteiga e páprica e esquente o pão dos dois lados.
Depois é só montar!
O resultado
Esse hambúrguer ficou simplesmente uma delícia. E o Leo, que achava que ia comer uma tonelada, acabou comendo um pequeno e ficando super cheio. Se já é bom assim na frigideira, imagina só na grelha! É uma receita super fácil de fazer, que também deve entrar para o nosso repertório.
Tá acabando! Corre lá para ver quais seleções já passaram pelo Copa na Cozinha!