Se você achou estranho os ovos benedict representarem os Estados Unidos, a surpresa foi minha também. Parte do meu inconsciente tinha certeza de que esse prato era francês, ou holandês, ou qualquer coisa que ficasse para “aquele lado do Atlas”. Rolou um Google e eu vi que são duas as possíveis origens dos ovos benedict – as duas em Nova York. Nenhuma das duas inclui um monge beneditino. As duas incluem homens que se chamavam Benedict.
Aceitei essas versões porque independentemente da origem esse é o meu brunch preferido. E nada melhor para esquecer que a cidade está congelando do que um brunch quentinho.

Os ovos benedict clássicos levam uma fatia de pão, presunto, um ovo poché e o molho holandês (que também é à base de ovos). São servidos com essas batatinhas que não são batatas fritas, mas são bem parecidas. E como todo bom brunch: frutas e café. Várias e várias rodadas de café.
Dessa vez não cozinhamos (assim como da última Copa, incluímos no menu visitas a restaurantes e mercados da região), mas esse prato já passou pela minha cozinha e, embora a receita não esteja no Raiz de Gengibre, você encontra aqui como fazer os ovos poché e o molho hollandaise. Também já postei foto de um em Londres, no The Table, que foi imperdível.
Para essa visita aí escolhemos o Cora, uma rede de brunchs aqui do Canadá que tem em vários lugares e nunca decepciona. Acabou que eles estavam fazendo justamente o quê? Um festival de ovos benedicts! Com várias releituras.
Eu escolhi o de salmão defumado, que estava uma delícia, Leo foi no de bacon com tomate.
Claramente aprovado o prato americano – afinal ovos com bacon não tem como dar errado né.
