Paris: Mosquée de Paris

Este post é em homenagem à @marianamello, que indicou o restaurante de hoje! Na verdade, ela me mandou uma lista de coisas para fazer e restaurantes para visitar que, infelizmente, eu não vou ter tempo de fazer nem metade! Mas esse era um dos primeiros da lista e, na hora em que eu bati o olho, vi que prometia muito! Não encontrei em nenhum dos guias, livros e blogs que eu procurei antes de viajar provavelmente porque não é “comida francesa”. Ainda assim a cultura árabe já está tão enraizada no país, e principalmente em Paris, que não tem como ignorar.

Além de lindíssima, a Mosquée de Paris, mesquita muçulmana da cidade, tem um espaço enorme gastronômico. Pela entrada da frente, você visita a mesquita, com seus jardins e sua arquitetura lindíssima, e depois dá a volta no quarteirão.

É pela porta de trás que você chega ao restaurante e ao salão de chá da mesquita! Dividido em vários ambientes (vários!), o restaurante serve delícias árabes que podem ser facilmente divididas. Ok, facilmente é bondade minha. Se você não conhece bem a comida árabe, como eu, vai ter que decifrar o cardápio antes. Para facilitar a sua vida, pedimos dois ou três (já esqueci!) pratos para quatro pessoas. Quando tentamos pedir mais, o garçom disse que não precisava. E pronto! Não precisa, isso aí dá para vocês! Só entendemos mais tarde e, verdade seja dita, aquilo ali foi o suficiente para a gente mesmo. (veja o menu!)

Pedimos um prato de “couscous du chef” com cordeiro e outro de “tagine” com cordeiro. Sim, a carne foi unanimidade. O couscous do chef é a maior opção, vem com kafta, brochette, couscous, pedaços de cordeiro e merguez. Claro que eu não sabia o que era metade disso, mas a gente pediu assim mesmo. (Por isso eu coloquei o uns links para quem também não sabe o que é alguma dessas coisas!)

Depois do prato, a sobremesa! No singular, se você for uma pessoa normal, ou no plural, caso você seja esfomeado igual a gente. Isso porque a bandeja de sobremesa fica na mesa até você terminar de comer quanto quiser! Ela é cobrada em “pacotes” de três, o que a gente não sabia antes de pagar a conta, por isso um doce foi cobrado à parte.

Se você ainda não estiver satisfeito (ou tiver comido demais!) é a hora do chazinho de menta. Lá é um pouco mais doce do que eu já havia provado antes, mas bom também, em copinhos lindos e servidos lá do alto pelos garçons (não consegui tirar essa foto bem para mostrar, mas é super divertido). Tem ainda massagem (não, não experimentamos) e narguilé no jardim (também não foi dessa vez). Ou seja, dá para você chegar de manhã e emendar as refeições até à noite!

Enquanto você almoça, passarinhos ficam voando de um lado para outro do restaurante. Vai saber como eles aprenderam a não ficarem presos (morro de medo de passarinho ficar preso lá em casa). Sério, reserve uma refeição para esse lugar na sua viagem! Saindo de lá você visita o Jardin des Plantes, que é logo ali do lado.

Obrigada, Mari!

Atualização: Voltamos outro dia só para os docinhos e o narguilé no jardim. Só para lembrar, dá para emendar as refeições facilmente e passar o dia inteiro lá!

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