Na Estante: The Sweet Life in Paris

Alguns livros ficam na minha lista de “para comprar um dia” até que o “um dia” chegue. “The Simple Life in Paris”, de David Lebovitz, entrou para essa há uns cinco meses, não me lembro bem por indicação de qual site. O frete da Amazon não compensava e não sei se ele vai chegar tão cedo no Brasil, então a única opção era esperar alguém viajar e trazer para mim. Mal sabia eu que o “um dia” ia chegar tão rápido e que quem ia viajar era eu!

“The Sweet Life in Paris” foi comprado  e lido todo na mesma cidade tema do livro, o que fez com que ele fosse ainda mais especial. Eu não sei como, mas ele sempre adivinhava onde eu estava ou tinha estado no dia anterior. Era absurdo ler sobre a Bastilha enquanto eu almoçava na Praça da Bastilha, ler sobre o Café Angelina enquanto eu estava sentada no Café Angelina ou sobre a Rue Moufftard enquanto eu estava justamente almoçando nela, mas eu juro que aconteceu umas dez vezes!

David Lebovitz é um chef e escritor americano que resolveu morar em Paris e, como todo mundo, levou choques culturais imensos, tanto na dificuldade de encontrar ingredientes similares, como com a burocracia francesa oucom os costumes locais. Entretanto, ele se acostumou (senão, pelo menos aprendeu a viver) com isso tudo graças à cozinha francesa, que faz tudo valer a pena. Hoje, ele é consegue ser estrangeiro em qualquer lugar do mundo, já que nem nos EUA ele se sente mais em casa.

No livro, ele dá todas as dicas de lugares para visitar ao mesmo tempo que critica os franceses com humor ácido e conta os truques para se safar de situações constrangedoras ou burlar a burocracia (no caso dele, rola um certo suborno com seus livros lindíssimos de doces – e os franceses realmente respeitam os doces). Às vezes Lebovitz pode parecer ranzinza demais, meio reclamão, principalmente se você estiver lendo isso em uma das cidades mais bonitas do mundo, mas logo depois ele fica engraçadinho novamente. No final está a lista completa de endereços e telefones dos lugares citados.

Enquanto vocês não encontrarem (e não quiserem pagar o frete da Amazon para “encontrar”) o livro por aqui, vale a pena ficar com o blog, atualizado sempre com mais novidades e lugares gostosos de Paris, já que ele continua morando por lá. Grande parte dos lugares postados aqui no blog foram graças a ele.

PS.: Entrei no blog agora para confirmar o endereço para vocês e descubro que, no fim de semana depois que eu voltei para o Brasil, o David Lebovitz estava na WHSmith (a loja onde eu comprei o livro) dando autógrafos. Como fica a raivinha agora?



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