Mondial de la Bière 2014

d-.-b trilha sonora de hoje: Sonic Highways, do Foo Fighters d-.-b

 

Está aberta a temporada da cerveja no Rio de Janeiro, galera! O Mondial de la Bière foi o primeiro grande festival dessa temporada, que ainda vai receber o de cervejas belgas (cenas dos próximos capítulos). Quem acompanha o blog sabe que eu tento não perder essas oportunidades de conhecer o produtos dos outros cervejeiros. Contei aqui para vocês como foi o Mondial do ano passado, logo depois do Beer Experience, que aconteceu no mês anterior. Este ano eu não podia perder.

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O evento

Mais de 600 cervejarias se reuniram no Terreirão do Samba, lá no Centro. A localização é uma ótima, sempre, já que fica perto de tudo e ainda tem um metrô quase na porta. Para o nosso desespero, fazia uns 200ºC naquele dia, mas nada melhor que cerveja gelada, né? A sorte foi que o Mondial melhorou o sistema de ar dessa vez (ou pelo menos me pareceu). No ano passado nos sentimos em um forninho do lado de dentro e logo migramos para a parte descoberta. Desta vez, o sistema de ar estava impecável e ficou super agradável perto dos estandes.

O ingresso custou R$35 reais e dava direito a um copinho de vidro para as degustações (continuo achando duvidoso botar copo de vidro em evento de bebida). Os pontos de hidratação também foram providenciais- não só para beber água, mas para lavar os copos entre uma leva e outra.

Acho muito legal o trabalho que alguns estandes têm em deixar tudo bonitinho. A Bohemia, a Eisenbahn e a Noi são exemplos legais, que fizeram um espaço super diferente, mas outras também levaram kombis equipadas com chopeiras e tudo mais. Espero que nos próximos anos vejamos mais ideias divertidas!

De qualquer forma, o mais legal desses eventos é conhecer cerveja diferente do mundo todo. O Mondial veio de Montreal, no Canadá, e o país não deixou de ser homenageado, com a Dieu du Ciel, uma cervejaria muito legal que já apareceu no blog nesse post aqui. Como muitas já eram velhas conhecidas nossas, fui atrás do que eu ainda não tinha provado. O resultado você encontra aqui embaixo.

 

Os rótulos

E que venham as cervejas!

HugoA primeira parada foi o estande da Motim Brew, onde o grande amigo cervejeiro E sommelier de cervas Hugo Ruffo deu as caras durante o festival, explicando os lançamentos da casa. Eu escolhi uma saison para abrir os trabalhos – a Canudos.

O namorado escolheu a Antuérpia, uma irish red ale. Não conhecia a cervejaria, curtimos bastante os rótulos, mas somos menos “hops hops hops” e daria uma aliviada no lúpulo! – (pode chamar de menininha)

 

961Em seguida passei pela 961, uma grata surpresa para mim. Eles são libaneses e, durante a guerra, decidiram que cerveja era muito mais legal do que armas (claro que não foi assim, mas fica mais divertido desse jeito). Experimentei a witbier, cerva de trigo, meu estilo preferido. A deles era feita como manda o figurino, como semente de coentro e casca de laranja. Muito gostosa e combinou com aquele calor absurdo lá de fora. Vou continuar pesquisando sobre os caras – gostei bastante deles, sem contar que têm um rótulo lindíssimo, que já ganhou prêmios. Mais infos, aqui no site deles.

 

Da Bodebrown, figura fácil nos festivais, provamos a Hoptoberfest Equinox, uma das que levou a premiação ouro no festival.

 

3MonkeysO chopp da Three Monkeys Beer era um golden ale, bem gostoso, mas também pegado no lúpulo (a galera curte bem um amarguinho hoje em dia, parece meu companheiro de brassagem conhecido como pai!). Acho o design deles um dos mais legais, mas as camisas (assim como de todos os estandes) eram bem carinhas, então nem dava para começar uma coleção cervejeira.

 

Depois foi a vez da mineira Cervejaria Backer, com um chopp de trigo bem gostoso, mas a gente já estava ficando cheio de tanto trigo – vamos combinar que aquilo é uma refeição, né?

 

Para terminar, a nossa saideira foi a Dom Pedro Helles, da Dom Haus, que era tão gostosa que eu achei que ia conseguir trocar de copo e pegar ela para mim, mas não colou. (Aliás, o site deles merece a visita, super legal)

 

Para viagem, a gente levou a Angra Angel’s Cry, que segue aquela leva de cervejas de banda de rock que já tem por aí. É produzida pela Magnus Prime Beer e está lá em casa esperando uma oportunidade.

 

Para repor as energias

Claro que nem só de cerveja pode viver um festival cervejeiro. Depois do primeiro copo, fui logo caçar onde estavam as comidas, porque… né? Eu vivo pra isso!

Hells BurgerEncontramos a praça de alimentação do lado de fora, com nomes legais, como o Pastel do Adão (nosso velho conhecido de pós-plantão de TV na Lapa), a Brasserie do Rosário (aquela lindona de pães maravilhosos que fica lá no fim do Arco do Teles), além do Hell’s Burguer, que eu sempre quis experimentar e nunca tinha a oportunidade. Não pude perder.

O hamburguer é de costela, ou seja: uma bomba. Muito gostoso e com dois molhos para adicionar: BBQ e BBQ picante. Fui direto no picante, que é uma delícia. Ficou decidido que o Hell’s Burguer, que fica em Botafogo, ainda vai ter uma visita exclusiva nossa um dia desses.

 

Faltou o quê?

Faltou só a Garten Bier, dando palhinha de rhyca e pheena no evento. Quem sabe um dia? 😉

Até o ano que vem, Mondial!

 

 

Mais sobre o festival:

www.mondialdelabiererio.com
www.facebook.com/MondialDeLaBiereRio
www.twitter.com/MondialBiereRj

 

P.S: Eu fui ao evento credenciada como imprensa, galera, o que significa que eu não paguei entrada, usei uma pulseirinha rosa e ganhei um copinho simpático de plástico. Tudo que eu provei, no entanto, foi comprado com o meu dinheirinho e escolhido por mim para opinar aqui no blog. Ah, sim, o namorado pagou a entrada, né, claro.

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2 comments / Add your comment below

  1. Que delícia! Não consegui ir esse ano, mas me contaram que estava ainda mais organizado que o último né? Adorei o post, fiquei na vontade.

  2. @Natalia – Estava bem tranquilo, mesmo, Natalia! Na verdade, eu gostei bastante do último, só reclamei do calor, que eles resolveram este ano. Vale a pena a visita! bjo!

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