Aposto como a maioria das pessoas que vêm a esse blog porque amam cozinhar, fazem isso por alguma lembrança de infância. Parem para pensar. Pode ser que você nunca tenha se tocado disso, mas tem algum momento (ou uma lista deles) que a comida te remete a sua infância.
Pode ser aquele bolo da sua avó que você adorava, aquele bolinho de chuva que a sua mãe fazia quando vocês tinham vontade de comer alguma sobremesa no meio da tarde, aquele macarrão de “tudo o que tem na geladeira” quando dava fome à noite, aquela carne que você tenta replicar até hoje, mas que nunca ficou com “aquele gostinho” da sua infância. E quem não lembra do caderno de receitas?
Quem não teve que ajudar a mãe a passar para o caderno de receitas aquelas instruções que vinham atrás da lata de leite condensado, na revista emprestada da tia e que tinha que copiar, porque tinha que devolver. Hoje em dia ninguém mais faz isso (ou faz?). Basta tirar uma foto com o celular, procurar receitas no Pinterest. Mas vai dizer que coisas assim não marcaram a nossa infância e formaram as pessoas que somos hoje?
Foi partindo de histórias lindas assim que a Ana Holanda escreveu “Minha mãe fazia: Crônicas e receitas saborosas e cheias de afeto”.
Cada capítulo conta uma historinha de uma receita da família dela, resgatada dos livros de receita ou das histórias dos antepassados e que hoje chegam aos filhos dela. Depois, claro, a receita!
São comidas caseiras e que lembram da nossa infância também. Beijinho para a festa de aniversário, carne de panela, brigadeirão, sabe? Receitas de verdade, de quando a gente não tinha medo de nenhum ingrediente e ainda não fazia dieta.
O livro é uma fofura e merece a sua leitura também. Ele vai te fazer perceber a importância de cultivar aquelas nossas “receitas de família”. Não necessariamente aquelas receitas de 20, 30 anos. Podem ser as receitas de família que você está criando agora, afinal, tradições nascem todos os dias. Deixo vocês com uma frase dela:
Não é só cozinhar. Não é ter a pretensão de ser chef. É apenas preparar algo para permitir que a alma transborde.
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