#4 – Parrillada (Uruguai)

Depois da Argentina, a nossa parada agora é o Uruguai. Para conferir os outros posts da série Copa na Cozinha, clique aqui.

Continuamos aproveitando o fim de semana em Macaé para mais um dia de carnes e churrasqueira. Dessa vez, o prato era muito parecido com o que aquela churrasqueira vê normalmente: churrasco! Na verdade, em homenagem ao Uruguai, o prato de hoje foi uma parrillada. Algumas coisinhas são diferentes, mas outras já foram adaptadas pelo brasileiros, por isso, pode ser que o seu churrasco já seja feito assim. A primeira característica é o fogo sempre alto. Para testar a temperatura, os uruguaios dizem que é preciso manter a mão dentro da churrasqueira por 4 segundos. Nem mais, nem menos. As carnes da parrillada também não podem ser espetadas e nem cortadas, elas vão inteiras para a grelha. Para terminar, todas elas vão para a grelha ao mesmo tempo.

Usamos alguns cortes de carne típicos da parrillada: ancho, chorizo, asado de tiras e linguiça defumada. Também se usa a morcilla, uma linguiça feita com sangue, mas, para a minha sorte, o Léo não encontrou para vender aqui no Rio de Janeiro.

Além das carnes, foram para a churrasqueira também pão de alho, batata e cebola. O acompanhamento tradicional é batata rústica, mas nós “gourmetizamos” e servimos com a nossa farofa de ovos e com abóbora grelhada com alecrim. Meu pai ajudou na churrasqueira, minha mãe ajudou com os acompanhamentos. Nós ajudamos a comer!

Carnes na churrasqueira ao mesmo tempo

Então foi isso! Hoje não tem “ingredientes” e nem “como fazer”, porque se você já fez um churrasco antes, sabe como é. Deixo só as fotos para ficar todo mundo com água na boca!

Léo Neves é jornalista, viciado em esportes e comilão

Toque do Léo:

A Celeste de garra, de fibra, de raça e coração… A bi-campeã mundial (30 e 50) e olímpica (24 e 28) joga um futebol aguerrido, que de vez em quando se confunde com umas pegadas mais fortes, recentemente até umas mordidas (não é mesmo Luisito?!).

Com o sucesso em distante passado, onde protagonizou o primeiro grande desastre do nosso futebol, o ‘Maracanazo’ de 50. Aliás, a escola uruguaia formou atacantes com talento singular cada um, desde Cea e Scarone, passando por Ghiggia, Darío Silva, Forlán e Loco Abreu até os atuais Luis Suárez e Cavani.

Assim como a maioria dos clubes da América Latina, os times uruguaios sofrem para manter as portas abertas, os grandes como Nacional e Penarol, se viram vendendo seus talentos muito cedo para equilibrar as contas que estão há anos no vermelho, sendo a principal fonte de renda dos clubes por lá.

Se visitar Montevidéu, passe no lendário Estádio Centenário, mesmo que não seja durante uma partida, já que foi limitado o uso dele por conta de obras, mas faça o tour e escute boas histórias dos guias. Mesmo quem não gosta do esporte ficará arrepiado pela paixão expressada na bola.

Resultado:

Sinceramente eu sou uma das carnívoras menos carnívora do mundo, mas ficou bem gostoso. Os acompanhamentos ficaram maravilhosos e o pão de alho também, mas isso eu digo sempre, em todos os churrascos. Fiquei feliz de termos servido a carne com chimichurri, deu mais um toque latino-americano no nosso churrasco.

Você já provou a parrillada? É muito diferente do seu churrasco? Deixa aqui nos comentários!

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