Já falei que eu amo bacalhau? E que ele, junto com o salmão, pertencem a uma casta superior do fundo do mar?
Isto posto, senta que lá vem a história de hoje. Em Portugal, em 2007, nós quase conseguimos 15 dias de puro bacalhau com vinho em todas as refeições. Provamos um zilhão de tipos de bacalhau e de vinhos portugueses até o corpo gritar “por favor, fica sem comer e beber por uma refeiçãozinha só, vai?!”. O vencedor foi um bacalhau escondido em uma crosta de broa, nadando, claro, em uma piscininha de azeite, como os portugueses genialmente inventaram que todo bacalhau deveria ser feito.
Por isso, nessa Páscoa, nós aproveitamos para tentar um copycat, já que a gente tinha o bacalhau, mas não tinha a receita. Não ficou igual, mas ficou ótimo. A broa já havia sido feita uns dias antes na máquina de pão usando farinha de milho.
Então foi assim:
Bacalhau dessalgado e fervido com folhas de louro, leite e água na mesma proporção e azeite. Tire as espinhas! Fazendo companhia a ele, batatas cozidas e azeitonas, além do azeite extra-virgem. Por cima, uma crosta feita com a broa, salsinhas, sal, pimenta-do-reino. Mais azeite e forno, bêibe!
Done!
Huuuuummm.. bacalhaaaauuuu!!!